Em defesa de O Hobbit
Cometi o maior pecado que um jogador de RPG podia cometer nos anos 90: eu não gostava de Senhor dos Anéis. E olha que eu tentei. A primeira vez que arrisquei ler foi uma edição da Artenova em 6 volumes que tinha na biblioteca Machado de Assis em Botafogo. Quando chegou na morte do Boromir, eu me indignava: “Que diabos! Esse homem tá todo flechado e continua falando por páginas e páginas?”. Desisti. Na segunda…