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2023.02.25

[23:01]

Essa excitação com o ChatGPT é típico de uma sociedade que morre de medo do outro. Ao invés de abraçar a incerteza da criação alheia, EU (o usuário médio) quero dizer o que eu desejo ver. O que vai matar a humanidade é a infantilização. Precisamos de uma sociedade de velhos.

[22:03]

Tem que acabar esse capitalismo vale tudo e a cultura da meritocracia tóxica:

[21:02]

Sobre coragem e foco:

I must have a job—“a small job,” you say. First of all, what job? I defy you to find me one, to specify in what field, or what it would be like. Frankly, and without deluding yourself, is there a single one that I am capable of filling? You add: “One that wouldn’t take up much of your time and wouldn’t prevent you from doing other things.” There’s the delusion! That’s what I told myself when I began law, which nearly brought about my death from suppressed rage. When one does something, one must do it wholly and well. Those bastard existences where you sell suet all day and write poetry at night are made for mediocre minds—like those horses equally good for saddle and carriage—the worst kind, that can neither jump a ditch nor pull a plow.

Gustave Flaubert numa carta pra sua mãe em 23 de fevereiro de 1850

Nothing to fear but fear itself’ is such an old saying but if it helps you take a flying leap and if it’s the only thing that happens, you will have the lasting, lifelong satisfaction of having made a leap. That you have the courage of your convictions and the strength within yourself to do anything, will be your core and your future can be enjoyed even when things get tough. They will get tough and they will get easy and when you look back at those times, the rough ones will often be the ones you remember best.

Debbie Harry numa carta para si mesma aos 16 anos

Ou como diria Ron Swanson:

[20:57]

[15:46]

[10:11]

Esperando por Sharknado vs. Cocaine Bear.

[9:23]

[9:11]

Estava conversando com um amigo sobre IA após ele me apresentar ao Chatsonic e me lembrei da cena do bife em A Mosca. Já viram?

O cara corta um bife no meio, teleporta um dos pedaços e o outro, não. Depois frita os dois e serve pra namorada que acha o teleportado “sintético”. Ele se liga que não programou o computador pra ter paixão pela carne. Tá aqui pra vcs verem:

A IA de hoje pra mim está nesse nível em relação ao conhecimento. Não tem paixão pela carne, pelo conhecimento, mas, como mostra no final da cena, pode aprender; pode aprender, como ele diz, a poesia do bife.

[9:10]

Como contar uma piada.

[6:51]

Anna Júlia não é um ponto fora da curva na carreira dos Los Hermanos, mas um bom resumo de tudo o que eles, coletiva e individualmente, iam criar no futuro. O povo só achou que fosse à sério.

Como dizia um grande amigo, o rock alternativo brasileiro finge querer ser os beatles, mas mira mesmo no Roberto Carlos.

[6:50]

Recado pra mim mesmo.

[6:26]

Lendo o New York Review of Books em busca do livro que vai colar os cacos da minha alma. O pior é que sei que ele não está lá. Esse livro eu preciso escrever.

[6:24]

A aconchegante falta de propósito de estar com os boletos pagos.

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