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Mais respeito com as palavras cruzadas

Prezada Gabriela Goulart,

Lamento lhe incomodar com isso, mas tem horas que a gente chega num limite.

Sou assinante do jornal e tenho relatado muitos problemas com as suas palavras cruzadas por mensagens que muitas vezes esbarram em caixas lotadas e e-mails inexistentes da sua equipe no Segundo Caderno.

Ontem tivemos mais um: vocês simplesmente imprimiram as mesmas palavras cruzadas de sexta na edição de sábado. 

Imagino que nesse mundo digital, onde até as cruzadas foram pro celular, nós, apreciadores da sua versão analógica, somos um público de menor importância para vocês. Cá entre nós, eu acho um erro essa visão “digital first”. Afinal a relação física com o jornal é um importante catalisador da sensação de pertencimento a um grupo de leitores e, porque não?, a uma comunidade de praticantes.
 
Como um grande amante das palavras cruzadas, considero esses repetidos erros um desrespeito com toda a comunidade de entusiastas dessa atividade que completou 100 anos em 2013, como lindamente mostrado na Graphic Novel de Paolo Bacilieri, Fun.

Por isso, lhes faço uma proposta. Se hoje em dia, cuidar das palavras cruzadas é um fardo, do qual não cuidam com o carinho merecido, me passem essa responsabilidade. Estou pronto para verificar e corrigir eventuais erros diários nesse que é um passatempo incrível e menosprezado.

Espero seu retorno.

Att.

Lisandro Gaertner

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Se você também é um amante de palavras cruzadas, me ajude a fazer essa mensagem chegar à editora do Segundo Caderno de O GLOBO.

A comunidade de palavras de cruzadas agradece. 

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