2025.04.27
[07:00]
Hoje tem Flopei. Se alguém lesse isso, eu até diria pra me procurarem lá por volta das 14h, mas não estamos em 2003 e as pessoas não seguem mais blogs.
[06:58]
Mais uma boa dica de música de Warren Ellis. Num universo alternativo ele e Lester Bangs provavelmente estão conversando sobre a grama após uma luta bêbados na área rural do sul da Inglaterra.
2025.04.26
[12:13]
“É Bello Bella ma non Balla”
[10:06]
As palavras cruzadas podem ser políticas.
Sempre importante lembrar que Anistia não é (des)culpa, é perdão. O crime ainda existe, só foi perdoado. O que os golpistas estão querendo na verdade é absolvição, isso nunca acontecerá, por mais mancomunados que estejam com os fascistas do congresso. A culpa sempre os perseguirá, pois eles sabem o que fizeram, tanto na ditadura dos anos 60/70/80 quanto na tentativa da ditadura bolsonarenta. Como um bando de projetos de Macbeth sem alma eles buscam a redenção de seus crimes pelo seu desejo fútil de poder. Terão o mesmo fim do rei vermelho. Mais cedo ou mais tarde, o terão.
[09:34]
Globo, ame-a ou odeie-a, foi uma peça importantíssima na construção cultural do país nos últimos anos. Há muito deixou de ser um empreendimento para se tornar uma força da natureza. Quem a gere pode até ter intenções, mas seus movimentos e destinos vão muito além de escolhas individuais, afinal todo o império se torna ingovernável quando cresce demais. Aos seus governantes resta apenas a intenção de deixá-la viver ou morrer. Nada mais pode ser escolhido.
[09:30]
60 anos da TV Globo. 100 anos do Jornal O Globo. 100 anos da New Yorker. 50 anos do SNL. O que nasce hoje que terá essa sobrevida?
2025.04.25
[20:52]
Sim, preciso me lembrar mais disso.
[17:02]
[12:22]
Todo mundo sentindo falta de um evento ao vivo.
[04:56]
Paradoxalmente, o preço da tranquilidade é o eterno estado de pânico.
2025.04.23
[05:54]
Nada melhor para curar insônia que o nascer do sol. Boa noite. Quer dizer, bom dia. Ou bom sono.
[05:53]
Simetria. Ordem.
[05:41]
There must be a typo somewhere.
[04:45]
Não era depressão, era capitalismo tardio.
[04:43]
Fogos na Madrugada. Alguém ouvindo Frank Sinatra. São Jorge is in the house
2025.04.22
[19:50]
Earth Day Hexus‘ style, I mean, Google’s…
Impossível não ver as semelhanças.
[08:51]
Never was.
[08:38]
Indeed.
[08:11]
Espantando com a qualidade meta dessa treta do elenco de Vale Tudo.
A novela, a original pelo menos, é sobre um período interregno. Entre a ditadura que não acabou direito e a democracia que ainda não começou de fato, o país vive um pega pra capar em que é cada um por si e Deus contra todos. Por isso todos roubam. Onde não há regras, rei, ou valores estabelecidos, adivinham?, Vale Tudo.
O mesmo acontece no audio visual atual. Entre o streaming e a TV tradicional estamos num nem cá, nem lá. Bella Campos representa a nova ordem, a influencer que se faz de atriz, Cauã, a antiga, o ator que se faz de influencer. Some a isso os embates entre feminismo e patriarcado, junto a questões de representação étnica, e temos um prato cheio de conflitos em volta da obra. Um espaço polarizado, como o país, onde, há mais de 35 anos, nada foi resolvido, e ainda vale tudo.
A novela, infelizmente, não tem representativa em si como obra artística, por mais boa vontade que os envolvidos tenham. Afinal, ninguém presta mais atenção na tela da TV, pois são tantas competindo pelo olhar do público que ele nem sabe mais pra onde olhar.
Assim, é importante que a novela esteja, ficcional e auto ficcionalmente, em todas a telas. Bella e Cauã, sem saber, salvaram a novela criando uma novela da vida real. Quem disse que a obra não inclui seus bastidores? O problema é que hoje isso é tudo o que restou para elas, vide Emília Perez, que, apesar de não ter levado nada, foi o grande ganhador em representatividade na história do Oscar.
Deem tempo ao tempo, e verão se não terei razão. O palco foi tomado pelos bastidores e nada que seja dito nele faz mais sentido se não ecoar nos camarins e coxias. É o fim da ficção. Uma pena, foi um período legal, mas acabou junto com a capacidade das pessoas terem suspensão de descrença. Afinal, num mundo onde tudo é falso e verdadeiro ao mesmo tempo, onde a ficção poderia ficar?
[08:06]
Desde Pero Vaz, somos um povo vitimizado pelo desejo de salvação do alheio.
[07:45]
O subtítulo da matéria da New Yorker sobre o Papa Francisco diz tudo: In a historic moment characterized by autocrats and would-be autocrats, Francis was the antithesis of a strongman.
Talvez sua morte represente tempos melhores, ou, por outro lado, o fim da última resistência. Vai saber… os tempos dirão, ou não.
[07:43]
525 anos dessa ficção ruim chamada Brasil. Aposto que ninguém vai lembrar. Ninguém gosta de ser o primeiro a mencionar as óbvias notícias ruins
2025.04.21
[17:35]
De volta de Paquetá. Piscina super gelada, pegamos chuva, nos decepcionamos com as coisas que gostamos da outra vez, mas foi bom estar fora do continente. Li bastante, desenhei, dormi bem ( e em excesso), e esqueci do horário. Repensando a necessidade de uma ilha física. Já rolou Tese e Antítese, agora só falta a Síntese.
[17:06]
Morre Tiradentes, morre Tancredo, morre Francisco. Dia do fim dos libertadores latino americanos mal sucedidos. Deixaram fãs, mas não conseguiram fazer o que se propunham. Como a maioria dos (r)evolucionários moderados.
Em tempo
Vão escolher um Papa bem ruim, pior que o Ratzinger. Não dá pra superar o carisma do Francisco. Melhor colocar um ruim de filler pra escolher um melhor quando estiverem reclamando do que entrar.
2025.04.18
[08:45]
Últimos preparativos pra Paquetá. Nos vemos na volta ao Continente.
[08:28]
Só o Marquês de Sade irá nos salvar.
[08:26]
The Prequel to the World we live today: “Shy Boys IRL” ou “Revenge of the Incels”. É como se a nossa sociedade estivesse sofrendo de um câncer derivado de órgãos vestigiais do modelo patriarcal.