Nessa entressafra de séries, ainda na ressaca do fim de The Good Place, acabei retomando a segunda temporada de Lost in Space. Na época da primeira, um amigo, fã hardcore de FC, reclamou a beça do modelo familiar torto que os Robinsons tinham adquirido nesse remake. O engraçado é que foi exatamente isso que me atraiu na série. As falhas dos pais, rigidez emocional paterna e manipulação materna, eram os espelhos dos exemplos negativos que Will Robinson ia buscar: o robô frio mas protetor e a mãe enganadora mas carinhosa representada pela nova dra. Smith. Tudo e todos rodavam em torno da resolução das carências de Will. Exatamente como na série anterior, somente mais explícito e psicanalisado.