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Como lidar com a aparente revolução permanente

Lendo a newsletter do Warren Ellis, não lê ainda? Leia!, esbarrei com essa indicação de livro sobre a revolução inglesa.

Comprei, mas, confesso, que o que mais me impactou na capa foi a informação que ela durou, segundo os historiadores, oitenta e três anos, o que seria naquela época mais do que 2 gerações. Se não conseguimos sobreviver a duas semanas de crise sem pedir pra morrer, imaginem herdar dos avôs problemas aparentemente insolúveis

Com essa perspectiva, impossível não rir da gente mesmo, agora, tentando resolver em apenas 8, 10 anos a crise climática, o fim das relações trabalhistas de longo prazo, e o retorno do fascismo. Revoluções, precisamos lembrar, não são vencidas, mas suportadas. E seus resultados tendem a privilegiar os que tem mais paciência, afinal, num jogo desses morrem primeiro os ansiosos. Os apressadinhos se tornam churrasco ou os seus vilões. Mas, calma, ainda tem muita história pra rolar.

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