As merdas do Arnaldo
Arnaldo, apesar de despachado com os amigos, socialmente era um homem de pudores. Por exemplo, ele nunca comprava papel higiênico no pico de movimento do supermercado. – Porra, Arnaldo, vai comprar papel. Tá pra acabar- Flavinha dizia. – Relaxa. Pra hoje tem. Vou amanhã. – Que diabo de frescura é essa, homem? – Porra, Flávia. Só não quero que o pessoal lembre que eu cago. – Arnaldo, cá entre nós, todo mundo caga. – Eu…