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Agora, malhar Anora, por não termos ganho de goleada, é maldade. Acusar o filme de male gazing e a Mikey Madison de “vulgar”, como vi alguns fazendo por aí, é despeito. É um belo filme, que usa o mercado do sexo pra falar de precarização do trabalho e desigualdade (de todos os tipos). Melhor ver ele ganhando do que filmes, sim, bons, mas tradicionais, como O Brutalista, Conclave, e, deus nos livre, Emília Perez.
Vamos aprender a comemorar o que ganhamos. O cinema independente, em especial, representado por um artesão que escreveu, dirigiu, editou e produziu, não é um inimigo do nosso cinema, mas um aliado.
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Bom viver um momento histórico tão positivo. Estava fazendo falta.
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