Notas

2025.04.22

[19:50]

Earth Day Hexus‘ style, I mean, Google’s…

Impossível não ver as semelhanças.

[08:51]

Never was.

[08:38]

Indeed.

[08:11]

Bella campos – cauã

Espantando com a qualidade meta dessa treta do elenco de Vale Tudo.

A novela, a original pelo menos, é sobre um período interregno. Entre a ditadura que não acabou direito e a democracia que ainda não começou de fato, o país vive um pega pra capar em que é cada um por si e Deus contra todos. Por isso todos roubam. Onde não há regras, rei, ou valores estabelecidos, adivinham?, Vale Tudo.

O mesmo acontece no audio visual atual. Entre o streaming e a TV tradicional estamos num nem cá, nem lá. Bella Campos representa a nova ordem, a influencer que se faz de atriz, Cauã, a antiga, o ator que se faz de influencer. Some a isso os embates entre feminismo e patriarcado, junto a questões de representação étnica, e temos um prato cheio de conflitos em volta da obra. Um espaço polarizado, como o país, onde, há mais de 35 anos, nada foi resolvido, e ainda vale tudo.

A novela, infelizmente, não tem representativa em si como obra artística, por mais boa vontade que os envolvidos tenham. Afinal, ninguém presta mais atenção na tela da TV, pois são tantas competindo pelo olhar do público que ele nem sabe mais pra onde olhar.

Assim, é importante que a novela esteja, ficcional e auto ficcionalmente, em todas a telas. Bella e Cauã, sem saber, salvaram a novela criando uma novela da vida real. Quem disse que a obra não inclui seus bastidores? O problema é que hoje isso é tudo o que restou para elas, vide Emília Perez, que, apesar de não ter levado nada, foi o grande ganhador em representatividade na história do Oscar.

Deem tempo ao tempo, e verão se não terei razão. O palco foi tomado pelos bastidores e nada que seja dito nele faz mais sentido se não ecoar nos camarins e coxias. É o fim da ficção. Uma pena, foi um período legal, mas acabou junto com a capacidade das pessoas terem suspensão de descrença. Afinal, num mundo onde tudo é falso e verdadeiro ao mesmo tempo, onde a ficção poderia ficar?

[08:06]

Desde Pero Vaz, somos um povo vitimizado pelo desejo de salvação do alheio.

[07:45]

A black-and-white portrait of Pope Francis, in Vatican City, in 2015.

O subtítulo da matéria da New Yorker sobre o Papa Francisco diz tudo: In a historic moment characterized by autocrats and would-be autocrats, Francis was the antithesis of a strongman.

Talvez sua morte represente tempos melhores, ou, por outro lado, o fim da última resistência. Vai saber… os tempos dirão, ou não.

[07:43]

525 anos dessa ficção ruim chamada Brasil. Aposto que ninguém vai lembrar. Ninguém gosta de ser o primeiro a mencionar as óbvias notícias ruins

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