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O Fugitivo é um filme que até hoje fascina por ter, mesmo dentro de uma estrutura bem careta, dois protagonistas fortes que se antagonizam com afinco, mas que no final se aliam. É um bom lembrete que não é preciso fazer um estardalhaço pra gerar boas alternativas narrativas.
Uma outra boa explicação pra isso é o Tommy Lee Jones ter comido o filme que o, os nerds que me perdoem, sempre preguiçoso Harrison Ford deixou correr solto. Sério. Até o Joe Pantoliano, que é o coadjuvante do coadjuvante, gera mais empatia que ele no filme.
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Por falar nisso, assisti a Karate Kid Legends. É a epítome do filme Tik Tok. Um claro pastiche que considera que você conhece os materiais (ou memes) de referência, e não precisa ficar perdendo tempo explicando novamente o que você já sabe que vai acontecer. E olha que isso não é um demérito. O filme corre macio, nem rápido, nem devagar, e tem muito humor pra rir de si mesmo. É uma vitória do formato que respeita o material original do qual se alimenta. Realmente surpreendente e raro. Provavelmente os bons filmes feitos por IA no futuro terão essa vibe. Só não sei se isso é bom ou ruim.
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Todos as encarnações do Karate Kid tem a mesma premissa: quando você chega num lugar novo tem que saber bater pra não apanhar. É quase como na cadeia. Será que é uma metáfora sobre a adolescência como uma espécie de prisão?
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Às vezes o horóscopo acerta.
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Levei muitos cursos de escrita a aprender que eles nada ensinam, só motivam você a errar mais para aprender sozinho como é que você mesmo escreve.