[16:17]
Sobre o Branca de Neve. É ruim, mas acho que a culpa principal é da fadiga de franquia.
Poderia ser uma história bem trabalhada, mas a necessidade de tentar conjugar uma nova história, com uma franquia antiga, e uma agenda política rasa sequestrada corporativamente impede que saibamos o que ele poderia ter sido. Era pra ser uma discussão sobre desigualdade social e concentração de poder econômico? Não sei. Era pra ser uma história sobre um conflito entre diferentes concepções de poder feminino? Não sei. Era pra ser uma outra coisa que ninguém conseguiu notar? Não-sei.
Enfim, a necessidade de maximizar lucros, usando propriedades intelectuais reconhecíveis, e fingir ter uma agenda política progressiva, que, sabemos, a Disney não exerce, transforma tudo num horrível pastiche de algo que nunca existiu. Talvez por isso os anões sejam tão fakes. Num mundo de hipocrisia aquilo que parece mais falso começa a se tornar verdadeiro.
[11:24]
Sempre um privilégio ser cria de períodos interregnos. Tratamos tudo como impermanente e engano.
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[11:13]
Me preparando para assistir ao filme, nas palavras da Alícia, da filha do beiçola.
[11:12]
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O problema de viver “history in the making” é que tudo parece ao mesmo tempo banal e vital. Dá um cansaço tremendo ficar escolhendo o que merece ser lembrado para que sejamos mais do que simples passageiros distraídos no trem da história.
[10:32]
Tem um nível altíssimo de cretinice na maneira que o Saturday Night Live criou para contar piadas racistas, homofóbicas e misóginas como se fosse um desafio de crítica sociocultural.
Realmente me pergunto a que público isso atende.
[10:21]
Molly Crabapple desenha o julgamento de Luigi Mangione. J’Accuse Feelings.
[05:51]
We’re doing what can’t be done
Mind over matter
There’s no battle that can’t be won
Mind over matter
We’d never let dreams die young
Mind over matter
[05:27]
É inegável a impressão indelével que os quadrinhos psicodélicos dos anos 70 ainda tem sobre os quadrinhos independentes. Mesmo passados 50 anos, como um rock progressivo ruim, continuamos a ver as suas notas amadoristas se propagando pelo espaço tempo nessa canção gráfica, riponga, contra-cultural que, mesmo sem ter nada a dizer, se pretende profunda como uma piscina de saltos ornamentais, mas entrega uma banheira morna de bebê.