Todo final de ano é a mesma coisa. Pelos blogs sobreviventes e até pelos mortos vivos, os amigos avisam uns aos outros: “Em dois mil e (insira o ano) irei blogar mais”. O desejo é compreensível. Afinal, de 2001 a 2005, antes das redes sociais e afins, aquele foi um espaço de discussão muito bom. Um post por dia. Uma dúzia de pessoas para ler. Um viral por semana, e só. Uma vida mais calma e tranquila. Curtida mesmo. Quase cidade do interior de poema do Drummond. Continue lendo
Arquivo do Autor: Lisandro Gaertner
Um feliz fim do mundo pra você
Enfim, o fim do mundo chegou. Já estava mais do que na hora. Desde os meus 5 anos, nos estertores da guerra fria, quando a situação esquentava com a invasão do Afeganistão e tal, eu esperava por esse momento. Minha mãe, do alto do seu treinamento paz e amor nas praias do Arembepe, me instruía:
– Meu filho, se tiver uma luz muito forte, não olhe para ela. Esconda-se atrás de algo de metal, de preferência, e, assim que o clarão acabar, tente juntar o máximo de comida enlatada e água engarrafada que conseguir. Ah, e não esqueça das pilhas, né? Como é que a gente vai viver depois do fim do mundo sem pilhas, não é mesmo? Continue lendo
Aplauso! Aplauso!
Estranho que hoje, exatamente hoje, ou melhor, ontem, exatamente ontem, tenha morrido Ravi Shankar. Rolou uma sincronicidade séria. Ontem mesmo, enquanto eu assistia ao show de Edson Cordeiro e Toninho Horta interpretando as canções de Herivelto Martins, eu só conseguia lembrar dele. Quer dizer, dele e do meu amigo Pedro Bittencourt. Quem é Pedro Bittencourt? Continue lendo
Cinema? Porque sim!
Não sei exatamente há quanto tempo o filme foi lançado mas até agora não vi Os Vingadores. Acredito que alguns que me conhecem estejam muito espantados com essa afirmação, logo eu, mó fã de quadrinhos, ainda não vi os Vingadores? É, verdade, e, pra aumentar ainda mais a sua surpresa, confesso: não estou lá muito animado a assistí-lo. O problema, acredito, não está com os heróis mais poderosos da Terra, mas com o cinema como um todo. Não sei como vocês tem lidado com o cinema atualmente mas eu tenho me sentido cada vez menos inclinado a ir. Continue lendo
Campus Party: há algo de diferente
Mais vez estou na Campus Party. O sentimento à primeira vista parece o mesmo de sempre, mas há menos vigor. Talvez seja eu. Talvez seja o fato de que não precisei passar 9 horas numa fila para conseguir uma credencial. Vai ver a diminuição do esforço para aqui estar diminuiu também a sensação de conquista. Sei lá, mas há algo diferente. Continue lendo
2 and a 1/2 men menos 1 and a 1/2 men mais 1 man, igual à…
Não sei quanto a vocês, mas fiquei com uma sensação esquisita no início da nova temporada do Two and Half Men. E, não, a causa disso não foi a “substituição” Charlie Sheen pelo Ashton Kutcher. Não houve substituição. A série só passou por uma grande mudança estrutural para manter seu público próximo de um cenário e personagens familiares. Nessa reestruturação o que realmente me incomodou foi a mudança ocorrida no Alan. Continue lendo
