Vez ou outra, durante as minhas clássicas insônias, eu encontrava um amigo discutindo a vida, o universo e tudo mais no twitter. Por inércia ou simples provocação, eu acabava respondendo. Minhas mensagens, seja pela limitação de caracteres ou de conhecimento, nem sempre conseguiam exprimir o que eu acreditava, se é que eu acreditava em algo; mas essas conversas acabavam quase sempre por se tornar um teste de conceitos. Pra mim e pra ele. Sobre o que? Sobre a vida, o universo e tudo mais. O básico.
Como não podia deixar de ser, nessas conversas delirantes de traça de biblioteca surgiam boas indicações de textos e livros. Uma vez indiquei a esse amigo o A Guide to the Good Life: The Ancient Art of Stoic Joy, e acabei por ser identificado como estóico. Não posso dizer que me incomodei. Considerei verdadeiramente um elogio. Se bem que preferiria ser considerado Zen. Mas, cá entre nós, ainda me falta comer menos feijão e arroz pra isso.
No mês passado, em mais um desses papos, ele me indicou o The Fault in Our Stars como uma obra com um toque “estóico”. Meio que me surpreendi. Tinha lido algo sobre o autor e a sua fama entre os adolescentes, e apesar, ou por conta, disso, não tinha sido atraído. Como meu amigo previu em seu convite, tive certo preconceito, confesso; mas conclamado a ler uma boa história sem pretensão, tanto do lado do leitor como do autor, me voluntariei. Continue lendo

