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Relendo Sandman

Quarentena tem dessas coisas. Resolvi reler todo Sandman.

Na época que saiu, eu lia bastante quadrinhos em inglês, mas só comecei a acompanhar Sandman quando foi publicado pela editora Globo. Comecei a ler apesar da prevenção que tinha contra Neil Gaiman. Orquídea Negra, lembram, me entediou profundamente.

Da invasão inglesa, achava Gaiman o mais chato. Pat Mills, Jaime Delano, Alan Moore e, óbvio, Grant Morrison falavam mais ao meu lado de angry young man. Eram as histórias de revolta, crítica social, gore ou psicodelia pura que me atraíam. Os temas delicados, o estilo lento e a narrativa, por que não, clássica de Gaiman não faziam a minha cabeça. Vocês tem que me perdoar, eu tinha 15 anos.

Com o passar do tempo, e, por causa de algumas histórias em especial, comecei a lhe dar mais valor, apesar de, até hoje, achar que é um romancista fraco.

Vou comentar alguns números específicos ou arcos completos em próximos posts. Vamos ver se os anos farão diferença na minha opinião.

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