Um verdadeiro herói brasileiro
No início dos anos 40, meu pai tinha seus 20 e poucos anos e era um sujeito meio promíscuo. Tinha, entre vários hábitos abjetos, o de frequentar uns lugares chamados “dancings”, onde homens solteiros pagavam para dançar com mulheres desconhecidas. Funcionava mais ou menos assim: o cara chegava no salão e escolhia uma mulher numa fila; dançava com ela e marcava num cartãozinho quantas músicas dançaram; e, no final, acertava o custo das danças na…