Vamos pro bar?
No meio da madrugada, os insones do twitter tem as melhores conversas. Dessa vez quem puxou o tema foi o @gut0. No meio da leitura do The Great Good Place, fui obrigado a responder:
No meio da madrugada, os insones do twitter tem as melhores conversas. Dessa vez quem puxou o tema foi o @gut0. No meio da leitura do The Great Good Place, fui obrigado a responder:
Agora que já passou a comoção inicial e as camisetas “Je suis Charlie” já começaram a sair de moda, dá pra começar a sentir qual é a verdadeira opinião da população sobre o fato. Ao invés de uma defesa da liberdade de expressão e, consequentemente, do modelo liberal ocidental que deveria nos pautar, vejo surgir, no meio dos comentários de revolta contra o ato terrorista, o famoso “eles pediram”. Sim, pode prestar atenção. Lá, escondido,…
Quando fiquei sabendo do atentado à Charlie Hebdo, estranhamente me lembrei de um episódio que me aconteceu há uns dois anos. O andar onde eu trabalhava em Belo Horizonte ia ser reformado. Fomos forçados a nos abrigar temporariamente num outro andar da empresa e a encaixotar tudo que não fosse de uso diário. Um trabalho chato e cansativo. No processo de encaixotamento já vislumbrávamos que havia muita coisa a ser jogada fora. Em nome da…
Não me ajudou muito na vida ter uma mãe existencialista que estudava filosofia, um pai galhofeiro que não tinha respeito por nenhuma instituição estabelecida e estudar num colégio católico de disciplina rígida. Para dizer a verdade, não só não ajudou como complicou muito. Enquanto todos os alunos, desde a mais tenra idade, baixavam a cabeça para as ordens e os dogmas, eu os questionava. Até os 10 anos isso era considerado bonitinho. O pior que…
“The way does not lead between, but embraces. It is both cheerful play and cold horror.” — Carl Jung Nas redes sociais e nas ruas, o consenso parece ser que 2014 foi um péssimo ano. Pessoalmente, não gosto de atribuir valor a construções ficcionais. Um ano não tem como ser bom ou ruim. O ano que vem, por exemplo, também não vai ser melhor nem pior. O que pode acontecer é calhar que a maioria…
Assim como os londrinos anseiam pelos raros dias de sol nos quais poderão se desnudar nos parques e se deixar banhar pelos seus raios, a maioria dos cariocas anseia pelo frio. O meu primeiro dia não quente após a minha volta à cidade foi ontem. A chuva varou a noite e deixou o clima ameno pela manhã. Uma heresia para o panteão dos deuses cariocas só preocupados com sol, mar, praia, chopp e futvolei. Uma…