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Como lidar com a aparente revolução permanente

Lendo a newsletter do Warren Ellis, não lê ainda? Leia!, esbarrei com essa indicação de livro sobre a revolução inglesa. Comprei, mas, confesso, que o que mais me impactou na capa foi a informação que ela durou, segundo os historiadores, oitenta e três anos, o que seria naquela época mais do que 2 gerações. Se não conseguimos sobreviver a duas semanas de crise sem pedir pra morrer, imaginem herdar dos avôs problemas aparentemente insolúveis Com…

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Da Pupa à Polpa – edição 2024

Como pai de uma pré-pré-adolescente, acaba que sempre tiro férias durante o recesso escolar. Quando ela era menor, a gente fazia vários programas, mas, hoje,  sou obrigado a passar longos tempos em salas de espera de colônias de férias, espaços de co-working em shoppings, ou cafeterias, aguardando a minha filha terminar os seus próprios programas, para que eu cuide da principal atribuição de um pai nos anos 2020: a logística. Por essas e outras, eu,…

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Blog Ensaios

O nome do elefantinho

Uma função do nome que a gente costuma esquecer é servir de escudo. En geral, o que tem nome está protegido. Dentro da granja, todas as galinhas são potencial canja; menos a Giselda, que você cuidou quando nasceu fraca e, um dia, por esse apego, acabou dando um nome pra ela. Por isso há uma diferença entre os animais domésticos, que servem à, e são servidos na casa, e os animais de estimação, que você…

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Blog Ensaios

O tempo? Eu acho…

Eu acho que sempre tenho tempo. Quer dizer, eu acho que acho tempo. E, muitas vezes, não só acho, eu acho, o tempo. O que eu não acho é tempo pra descansar. Todo o tempo disponível, que eu acho, eu acho que poderia ser melhor usado com algo que acho mais útil que descansar. É por isso, eu acho, que eu acho que estou tão cansado. Acho que o melhor seria se eu conseguisse aquietar…

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Ficção

Sonhos Kafknianos

Você acorda de sonhos intranquilos e se põe a trabalhar. Escreve o sonho literalmente. Literalmente, como lhe ensinaram na escola onírica. Depois de lê-lo em voz alta, se pergunta se há algum sentido naquilo. Ou, melhor, se pergunta se alguém vai entender o sentido que esperava que ele tivesse, o sonho. Afinal, o sonho, já dizia Freud, como outras manifestações psicopatológicas da vida cotidiana, dá sentido a várias neuroses do indivíduo. Mas a pergunta é:…

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Blog Ensaios

Um tom ainda mais branco do pálido

Até 1994, quando ouvi falarem de A Whiter Shade of Pale, numa exibição de meia noite de The Commitments no cinema Cândido Mendes, como a música mais incompreensível da história, eu só a tinha escutado uma vez. A memória da música era clara, mas eu não conseguia entender o contexto do comentário. Sim, eu lembrava da estranheza da canção, mas algo me faltava para fazer essa ponte cognitiva tão certeira. Óbvio que esse incômodo ativou…

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